quinta-feira, 29 de novembro de 2007

LOMBALGIA: A VILÃ DO SÉCULO


Em algum momento da vida, 80% da população mundial será afetada pela lombalgia, o tipo mais comum de dor nas costas e, mesmo regredindo muitas vezes sozinha, é difícil descobrir sua causa.

Popularmente conhecida como “dor nas costas”, a lombalgia entra na lista dos principais fatores que fazem com que homens e mulheres peçam o afastamento do trabalho.
Segundo o Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária - INBRAVISA, a lombalgia é o principal motivo que mais leva o paciente ao consultório do clínico geral, no Brasil e que quatro em cada cinco brasileiros têm ou terão uma dor digna de atenção na coluna, problema tem preocupado demais as autoridades de saúde e as empresas. Antes de recorrer aos analgésicos, acupuntura e outras terapias é fundamental que se tenha um diagnóstico preciso sobre o que está causando a dor.
Para o ortopedista Djalma Amorim, a lombalgia é apenas um sintoma, sendo necessário a investigação para diagnóstico preciso. “Consisti num problema médico comum e apenas 1% da população apresenta alguma doença grave como infecção ou tumor”.
O Dr. Djalma explica que há muitas causas para o desenvolvimento da lombalgia, mas 80% das vezes as causas não são óbvias.
Cerca de 90% dos pacientes tem dores decorrentes de atividades estenuantes com o uso excessivo das estruturas musculares, da deformidade da estrutura anatômica normal(como exemplo escoliose) ou de trauma, e os outros 10% atribui-se a uma doença sistêmica.
“A lombalgia pode ser influenciada por deficiência ou má qualidade crônicas do sono, fadiga, falta de exercícios e fatores psicossociais. Também pode ser causada por esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho, osteoartrose da coluna, osteofitose (bico de papagaio) e osteoporose”, conclui.
A publicitária Inês Hardt, 24 anos, sofre com a lombalgia há cinco anos e diz que a falta de postura foi uma das principais causas que a levou a sofrer atualmente de lordose (desvio postural). Ela conta que não conseguia ficar em pé por muito tempo e que a dor freqüente a fez procurar um especialista. “Após o diagnóstico de lordose fui buscar o tratamento através de exercícios de pilates* e rolfing*”, diz. Trabalhando a resistência e o bem-estar do paciente, esses exercícios servem como ações preventivas e corretivas que combatema lombalgia. “Em três meses já senti sinais de melhora”, ressalta a publicitária.
A INBRAVISA alerta que as causas para a lombalgia são variadas. Desde a má postura, passando por doenças degenerativas, como a osteoartrose e doenças inflamatórias.
Na prática homens e mulheres são afetados igualmente pela lombalgia. No entanto, a faixa de maior risco é a economicamente ativa entre 30 e 50 anos de idade.
Muitas doenças que afetam a coluna têm um tratamento cuja qualidade do resultado depende de um tratamento precoce. Além disso, em geral, quanto mais crônica - mais antiga a dor - pior é a resposta ao tratamento.

Links:
www.clinicaprocoluna.com.br
www.saude.ba.gov.br

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